That is the question...i will try to answer it, at least i promise.....

sexta-feira, março 25, 2005

O Pascoal

Há uns bons anos atrás,numa daquelas noitadas,apresentaram-me um tipo de nome Pascoal,que por seu turno,tinha sido "encontrado"
à beira de um passeio no Bairro Alto,por alguém que estava conosco.
Pois bem,o Pascoal foi "encontrado" com uma daquelas garrafas
de vinho tinto,que até um mendigo lhe perguntaria:"Que merda é essa?".
Nada mais nada menos que um tal de vinho "serrinha",feito a martelo provavelmente e que explicava as noitadas da altura,isto é,para alguns. Quando não havia abundância de $ numa sexta-feira à noite ,ti-
nha-se que inventar com os únicos recursos disponíveis,até aí tudo bem,
mas fiquei a pensar:"Porra,ninguém se chama Pascoal!"
A partir daí,tendo um nome bizarro e coincidência ou não,o próprio
Pascoal também era bizarro,como poucos amigos que tinha,passou a conviver assíduamente com os seus "novos" amigos,mas verdade seja dita,nunca nos conseguiu impingir o tal "serrinha" e já agora,até a garra-
fa metia medo.
Desde festas da faculdade,a tudo um pouco,ele não falhava uma,co-
mo um pintinho acabado de sair da casca. Acreditam que,chegámos a ir
para casa dele,ali algures entre a estação da Amadora e Damaia e o Pascoal como se nada fosse,em mais um belo domingo de manhã,acordava os pais de modo a estes servirem um pequeno-almoço a rigor,para os seus "novos" amigos,coitados.
Até aqui tudo bem,mas por fim,algo bizarro sucedeu. Mais uma noite de copos e lá para o fim,fomos parar à zona industrial da Amadora,onde
existia um belo bar,dizia o bizarro,perdão,dizia o Pascoal. Éramos 4,eu,
o jp,o fru e certamente não será necessário mencionar o quarto. Para quem não sabe o jp e o fru são meus amigos da velha guarda e que con-
certeza se recordarão do sucedido.
O bar em causa estava vazio,era do mais chunga possível e havia mais
seguranças que clientes. Ao fim,o Pascoal ausentou-se dizendo que iria pagar o cartão dele. Decidimos também "fugir" daquele sítio horroroso e
ao tentarmos pagar os cartões,nada de Pascoal,apenas 5 ou 6 "macacos"
que nos perguntavam porque é que queríamos obrigar o pobre Pascoal a pagar a despesa toda,porque senão,de acordo com o Pascoal,partíamos-lhe
os ossos todos do corpo. Acabámos por ter que levar umas festinhas e não contentes ainda vieram atrás de nós quase até à estação da Amadora,mas digo-lhes uma coisa,nós parecíamos 3 tom sawyers a correr à beira do rio mississipi.
Hoje em dia ainda rimos quando falamos disso,mas o nome Pascoal
ficou gravado.
Conclusão da história,chegou a altura do ano em que me lembro dele,
devido à época Pascoal em que nos encontramos e vejam só,nunca mais
gostei de amêndoas(piada).
Mas há uma coisa que me deixa curioso,o que será que aconteceu aos
seguintes "novos" amigos do Pascoal?
Boa Páscoa para todos,ou como diriam the brittish,happy thanks givi-
ng.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Todos temos o nosso Pascoal na vida. Alguém com quem nos cruzamos perdido no meio da rua, com uma garrafa de tinto na mão e que, fazendo querer parecer-se um coitadinho, acaba por levar a melhor.
Servem de consolo as risadas que crescem à medida que o tempo passa.

1:33 da tarde

 
Blogger último! said...

acredito mais na tua história, porque a do coelho e a do ovo da Pascoa é que não engana ninguém!!!

5:09 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

Como o Tom Sawyer não deviam correr pq, se bem vos conheço, àquela hora da noite já deviam ir mais aos zigue-zagues do q a correr a direito (leia-se ao longo do rio Mississipi)

6:32 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

Secalhar nao bebeste do "Serrinha", de manhã com as sardinhas... Não que não bebeste!!
E matou-te a sede

4:47 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

Primo...a histório do Pascoal está demais...aguardo mais histórias...tenho a certeza que tens mto para contar...

Sónia

5:45 da tarde

 

Enviar um comentário

<< Home